12. November 2021 Diskussion/Vortrag Umweltrassismus und Klima-Ungerechtigkeit - Racismo ambiental e injustiça climática

Brasilien und Europa im Fokus - o Brasil e a Europa em foco

Information

Veranstaltungsort

Expedition Metropolis e.V. / Alte Desinfectionsanstalt
Ohlauer Str.41
10999 Berlin

Zeit

12.11.2021, 19:00 - 21:00 Uhr

Themenbereiche

Brasilien / Paraguay, Sozialökologischer Umbau, Klimagerechtigkeit

Zugeordnete Dateien

Umweltrassismus und Klima-Ungerechtigkeit - Racismo ambiental e injustiça climática

[português mais em baixo]

Eine Abendveranstaltung in Berlin mit Quilombolas der CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos – @conaquilombos) und Aktivist:innen der Coalizão Negra Por Direitos (@coalizaonegrapordireitos)

Informations- und Diskussionsveranstaltung auf Portugiesisch mit konsekutiver Übersetzung ins Deutsche.

Eintritt frei. Beachtung der 2G-Regel. Anzahl der Plätze begrenzt!

Mit: Sandra Braga (CONAQ, Goiás), Cleiton Silva (CONAQ, Bahia), Douglas Belchior (Uneafro, São Paulo), Hilton Lucas Goncalves Durão (CONAQ, Pará), Kátia dos Santos Penha (CONAQ, Espírito Santo), Eliete Paragassu (Quilombola e líder comunitária, Bahia), Thaís Santos (Quilombaque e Uneafro, São Paulo), Moderation Uriara Maciel (Comitê Ruas Marielle Franco)

Die brasilianische Delegation der Schwarzen- und Quilombola-Bewegung kommt als Mitglieder der brasilianischen Coalizão Negra Por Direitos nach Berlin, nachdem sie zuvor auf der Klimakonferenz COP26 in Glasgow teilgenommen hat und nun die Schwarzen Stimmen in der Klimadebatte auch nach Berlin tragen will. Das vergangene Jahr hat das Augenmerk auf den Klimanotstand und den strukturellen Rassismus gelenkt. Die Besorgnis über den Zustand der Umwelt war in der brasilianischen Debatte noch nie so groß wie heute. Dies hat auch mit der Arbeit der Coalizão Negra Por Direitos und dem Dachverband der Quilombos CONAQ und anderer damit verbundener sozialer Graswurzelbewegungen und sozialen Bewegungen zu tun, die den ständigen Kampf gegen den Klimawandel anprangern, die auf Umweltrassismus und Klima-Ungerechtigkeit hinweisen und die fortsetzen, den Genozid an der schwarzen Bevölkerung anzuprangern, sei es in der Stadt oder auf dem Land.
Dennoch wird auch in der brasilianischen Umweltbewegung versucht, die notwendige Debatte um Rassismus von der Umweltdebatte zu trennen, aber in der Mehrzahl und in den Territorien ist es die Mehrheit der Schwarzen Bevölkerung, die täglich die Folgen von Umweltkatastrophen zu spüren bekommt. Damit sowohl die Klimaschutzmaßnahmen als auch die Bewegung gegen Rassismus erfolgreich sind, müssen diese Fragen untrennbar miteinander verbunden betrachtet werden.

Der Umweltrassismus hat den indigenen Völkern und den Schwarzen in Brasilien lange geschadet. Es sind die schwarzen Gemeinschaften, die am wenigsten zum Klimakollaps beitragen und doch sind sie diejenigen, die am meisten darunter leiden. Hinzu kommt die anhaltend und unter der Bolsonaro-Regierung massiv zunehmende Bedrohung ihrer Territorien.
Und Umweltrassismus und Klima-Ungerechtigkeit haben auch eine internationale Dimension. Jahrelang wurde dieses Thema von den reichen Ländern vernachlässigt, Länder, die mit ihren Industrien für den nun drohenden Klimakollaps verantwortlich sind, Länder mit Macht am internationalen Tisch der Klimaverhandlungen, was auf Kosten der Länder im Globalen Süden geht. „Damit muss Schluß sein!“, fordert die Coalizão Negra Por Direitos in einem der Dokumente anlässlich ihrer Europareise.

Veranstaltet von: FDCL (Forschungs- und Dokumentationszentrum Chile-Lateinamerika), Misereor, Brasilien Initiative Berlin, Rosa-Luxemburg-Stiftung, Comitê Ruas Marielle Franco, KoBra (Kooperation Brasilien), ASW (Aktionsgemeinschaft Solidarische Welt) und Brot für die Welt


Racismo ambiental e injustiça climática: o Brasil e a Europa em foco
Evento presencial em Berlim com quilombolas da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos – @conaquilombos) e ativistas da Coalizão Negra Por Direitos (@coalizaonegrapordireitos).
Quando: 12 de novembro de 2021, 19h-21h, admissão às 18h.
Onde: Theater Expedition Metropolis, Ohlauer Strasse 41, 10999 Berlin

Evento de informação e discussão em Português com tradução consecutiva para Alemão
Entrada franca. Seguiremos as regras 2G de higiene (Será obrigatório apresentação de certificado de vacina ou certificado de pessoa recuperada). Número de lugares limitados.

Com: Sandra Braga (CONAQ, Goiás), Cleiton Silva (CONAQ, Bahia), Douglas Belchior (Uneafro, São Paulo), Hilton Lucas Goncalves Durão (CONAQ, Pará ), Kátia dos Santos Penha (CONAQ, Espírito Santo), Eliete Paragassu (Quilombola e líder comunitária, Bahia), Thaís Santos (Quilombaque e Uneafro, São Paulo), mediação Uriara Maciel (Comitê Ruas Marielle Franco)

A delegação brasileira do Movimento Negro e Quilombola, integrantes da Coalizão Negra Por Direitos, está chegando a Berlim, tendo participado anteriormente da Conferência Climática das Nações Unidas, COP26, em Glasgow, com o intuito de trazer vozes negras para o debate climático global, denunciando o racismo climático bem como o genocídio negro brasileiro.
O último ano colocou em destaque a emergência climática e a injustiça racial. A preocupação com o estado do meio ambiente nunca foi tão grande no debate brasileiro. Isto também tem a ver com o trabalho da Coalizão Negra Por Direitos, da CONAQ e de outros movimentos sociais de base relacionados, que denunciam e seguem em luta constante contra o genocídio da população negra, seja na cidade ou no campo, defendendo seus espaços de direito.

Ainda assim, o movimento ambientalista brasileiro isola o debate racial do debate ambiental, mas na ponta e nos territórios é a maioria da população negra que sente todos os dias as consequências dos desastres ambientais. Para que tanto a ação climática quanto o movimento por justiça racial sejam bem-sucedidos, essas questões precisam ser consideradas indissociáveis.
O racismo ambiental há muito prejudica os povos indígenas e a população negra no Brasil. São as comunidades negras as que menos contribuem para o colapso climático e, ainda assim, as que acabam sofrendo mais. A isto, soma-se a ameaça contínua e crescente a seus territórios provocadas principalmente pelo avanço do agronegócio sob o governo de Bolsonaro.
Mas o racismo ambiental e a injustiça climática também têm uma dimensão internacional. Por anos, esta questão tem sido negligenciada pelos países ricos, com poder na mesa das negociações climáticas, cujas indústrias são responsáveis pelo iminente colapso do clima, em detrimento dos países do Sul Global. “Não mais!”, exige a Coalizão Negra Por Direitos em um de seus documentos, por ocasião de sua turnê européia.

Realização: FDCL (Centro de Pesquisa e Documentação Chile-América Latina), Misereor, Brasilien Initiative Berlin, Fundação Rosa Luxemburgo, Comitê Ruas Marielle Franco, KoBra (Kooperation Brasilien), ASW (Aktionsgemeinschaft Solidarische Welt) e Brot für die Welt

Standort

Kontakt

Ann-Katrin Lebuhn-Chorus

Projektmanagerin Brasilien und Paraguay, Feminismus, Rosa-Luxemburg-Stiftung

Telefon: +49 30 44310 475